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Crimes sexuais pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos 6 anos no RJ, diz ISP

Crimes sexuais pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos seis anos no RJ Os crimes sexuais cometidos pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos...

Crimes sexuais pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos 6 anos no RJ, diz ISP
Crimes sexuais pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos 6 anos no RJ, diz ISP (Foto: Reprodução)

Crimes sexuais pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos seis anos no RJ Os crimes sexuais cometidos pela internet cresceram mais de 1200% nos últimos seis anos no Rio de Janeiro, conforme mostram dados do Instituto de Segurança Pública. Foi um salto de 57 registros em 2018 para 771 em 2024. Os dados mostram que 86,6% das vítimas são mulheres ou meninas e, em cerca de 40% dos casos, o autor é um ex-companheiro. Uma vítima, que não quis se identificar, teve as fotos íntimas divulgadas pelo ex-marido e expostas em perfis de prostituição. Ele chegou a receber dinheiro pelas fotos e atualmente está preso. “Me procuraram como prostituta no meu trabalho e na minha residência”, conta a vítima. Uma outra mulher teve o celular violado pelo ex-namorado e as fotos também foram espalhadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. “Pegou minhas fotos que eu nunca tinha passado pra ele nem pra ninguém e começou a divulgar. Tive que trocar de número, comprar aparelho de telefone novo, sair de 19 grupos de trabalho porque ele via tudo, ele via minhas conversas, ele via meus e-mails, ele tinha minha localização em tempo real aonde eu fosse”, relata. Para as duas vítimas de violência digital, o sentimento é o mesmo. “Eu tinha medo de sair de casa, tinha medo de falar com as pessoas. Fora a vergonha, A vergonha de você ter o seu corpo exposto, tua intimidade exposta assim de graça”, afirma. Diante desses números assustadores, de uma realidade em que a tecnologia é usada de forma criminosa, é importante proteger as crianças desse tipo de situação. O programa Empoderadas criou um novo braço: o Empoderadinhas, que atende meninas de 4 a 12 anos e ensina defesa pessoal e outras formas de proteção, como no ambiente virtual. O projeto Empoderadinhas em ação foca nos crimes virtuais e firmou parceria com a maior empresa do mundo em redes sociais. “É importante que a gente esteja não só conscientizando as meninas de forma lúdica, educativa e informativa, mas também passar essa informação para os pais e mães dessas crianças. Às vezes, o pai ou mãe pensa que a criança tá segura em casa e o perigo tá atrás de uma tela”, afirma Érica Paes, a superintendente do programa.

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